134 servidores se rebelam contra indicado de Lula no comando do IBGE
- Luana Valente
- 21 de jan.
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A gestão de Márcio Pochmann à frente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) enfrenta uma crise sem precedentes. Na segunda-feira (20), uma carta aberta foi assinada por 134 servidores, incluindo 125 gerentes, gerentes substitutos e coordenadores, além de dois ex-diretores, foi divulgada, criticando duramente a condução do instituto.
Os signatários acusam Pochmann de autoritarismo e de promover um ambiente de trabalho insustentável. A carta destaca que o "clima organizacional está deteriorado e as lideranças encontram sérias dificuldades para desempenhar suas funções".
Além disso, os servidores expressaram apoio aos diretores que renunciaram recentemente, afirmando que essas saídas foram motivadas pela discordância com as práticas autoritárias de Pochmann e seu desrespeito ao corpo técnico do IBGE.
Um dos principais pontos de discórdia é a criação da Fundação IBGE+, considerada por muitos dentro do instituto como uma ameaça à missão institucional da autarquia. Segundo a carta, a fundação funcionaria como uma organização paralela, esvaziando o protagonismo do IBGE na condução das pesquisas nacionais.
A crise interna no IBGE continua a escalar, com mais diretores ameaçando pedir demissão e o sindicato dos servidores se opondo firmemente às decisões de Pochmann.
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