Carlos Bolsonaro é impedido de acompanhar o pai e aguarda chegada em hospital de Brasília
- Luana Valente

- há 19 horas
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Ex-vereador tentou ver Jair Bolsonaro à distância e disse que seria “um presente de Natal”

Na manhã desta quarta-feira, 24, o ex-vereador Carlos Bolsonaro (PL) esteve em frente ao Hospital DF Star, em Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro foi internado para realizar uma cirurgia de correção de hérnias inguinais. A internação ocorre sob escolta da Polícia Federal, após autorização do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiu o procedimento fora da unidade prisional em que Bolsonaro se encontrava.
Carlos, no entanto, foi impedido de acompanhar o pai durante o período de internação. A decisão judicial autorizou apenas a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro como acompanhante constante. Os filhos, incluindo Carlos e o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), precisariam de autorização específica para visitas, o que não foi concedido até o momento.
A chegada de Bolsonaro ao hospital foi marcada por forte esquema de segurança, com comboio da Polícia Federal conduzindo o ex-presidente por volta das 9h30. Carlos acompanhou a movimentação do lado de fora, lembrando que esteve presente em outras ocasiões semelhantes, quando o pai passou por cirurgias anteriores. “A gente sempre acompanhou ele, durante todos esses momentos”, disse o ex-vereador, em referência às sete operações já realizadas por Bolsonaro desde o atentado a faca em 2018.
A defesa de Bolsonaro havia solicitado ao STF a liberação para que os filhos pudessem estar presentes durante a internação. Moraes, em decisão divulgada na véspera, autorizou visitas de Flávio, Carlos, Jair Renan e da filha caçula Laura, mas manteve a restrição quanto ao acompanhamento contínuo no quarto hospitalar. Além disso, o ministro reiterou que não seria permitido o ingresso de dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores, durante as visitas.
Enquanto aguardava do lado de fora, Carlos Bolsonaro reforçou o desejo de ao menos ver o pai antes da cirurgia marcada para o dia 25. Para ele, o gesto teria valor simbólico em meio às restrições impostas pela Justiça. “Seria um presente de Natal”, resumiu, em tom emocionado.






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