
O vereador Carlos Bolsonaro criticou publicamente o recuo do prefeito Eduardo Paes em relação ao projeto inicial que criava uma nova força de segurança municipal no Rio de Janeiro. A proposta original previa a formação de uma força armada independente da Guarda Municipal, mas, após pressões e questionamentos sobre sua constitucionalidade, Paes anunciou que a Guarda será transformada na Força Municipal de Segurança, incorporando uma divisão de elite armada.
Carlos Bolsonaro, apontou que o recuo de Paes reflete uma tentativa de oportunismo político, especialmente em um momento em que o prefeito busca fortalecer sua imagem para futuras eleições. Além disso, o vereador destacou preocupações com a falta de previsão orçamentária e criticou o modelo de contratação temporária para os agentes, que, segundo ele, desvaloriza os guardas municipais concursados.
Também endossam o pronunciamento de Carlos Bolsonaro, os parlamentares Rogério Amorim , Fernando Armelau e Poubel que inclusive chegou a anunciar uma moção de repúdio.
“O prefeito queria brincar com os anseios dos cariocas para ganhar votos em 2026 e só recuou porque viu que não tinha chance de passar”, destacou.
“Se houver armadilhas, agentes temporários ou qualquer manobra para esvaziar a Guarda, não passa. O prefeito que se lembre disso antes de tentar mais uma jogada eleitoreira”, também ressaltou.
O prefeito, por sua vez, justificou a mudança como uma resposta à decisão do Supremo Tribunal Federal, que reconheceu a competência das guardas municipais para realizar policiamento ostensivo e preventivo. Paes afirmou que a nova proposta visa dar mais protagonismo ao município no combate à violência urbana, garantindo maior segurança para os cariocas.
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