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Caso Marielle: Defesa de delegado pede ao STF que Dino seja impedido de julgar o caso


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A defesa do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, preso sob suspeita de envolvimento no assassinato de Marielle Franco, vão solicitar ao Supremo Tribunal Federal - STF, que o ministro Flávio Dino declare impedimento para o julgamento da denúncia formalizada pela Procuradoria-Geral da República (PGR).


Os advogados de Rivaldo sustentam que Dino se envolveu no tratamento do caso ainda que na investigação enquanto atuava como ministro da Justiça. Além disso, Dino determinou a abertura do inquérito para investigar o caso.


A defesa deve apresentar nos próximos dias, a a sustentação para a suspeição de Dino.


“O regimento interno do STF prevê que o ministro pode se autodeclarar suspeito para o caso. A gente espera que ele faça isso. Ele não teria competência para decidir algo que ele mandou investigar. Se fosse só um ministro da Justiça que virou ministro do STF, não tem problema nenhum. Mas ele foi o ministro da Justiça que deu o pontapé inicial [à investigação]”, disse ao R7 e à RECORD o advogado Marcelo Ferreira.


“O relatório da Polícia Federal coloca o Rivaldo como mentor intelectual do assassinato, a pessoa que preparou meticulosamente o assassinato da Marielle com Chiquinho e Domingos Brazão [também suspeitos de serem os mandantes do crime]. Mas não existe nos autos do inquérito nenhuma prova de relação, de vínculo, de trato, de diálogo, de encontro entre Rivaldo e os irmãos Brazão, não existe isso no processo”, também argumentou o advogado Felipe Dalleprane.


A PGR alega que os mandantes do crime informaram o plano a Rivaldo Barbosa, que, de acordo com a denúncia, “acertaram o apoio para que fosse, caso necessário, dificultada a futura investigação”.


A PGR aponta ainda que “Rivaldo, beneficiário de quantias mensais fixas pagas por milicianos e contraventores no Município do Rio de Janeiro, encorajou a decisão, prestando, inclusive, auxílio intelectual aos criminosos, ao orientá-los a não executar Marielle Franco durante nenhum trajeto que tivesse a Câmara Municipal como ponto de origem ou de destino”.


Rivaldo está sendo acusada pela PGR para responder pelos crimes de homicídio triplamente qualificado praticado em concurso de pessoas contra Marielle; homicídio quadruplamente qualificado praticado em concurso de pessoas contra Anderson Gomes e tentativa de homicídio quadruplamente qualificado praticado em concurso de pessoas contra a assessora de Marielle, Fernanda Gonçalves Chaves.

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