A PF afirmou que “exsurgem indícios veementes da suposta adestinação de verbas oriundas de emendas parlamentares”

“Indícios veementes da suposta adestinação de verbas oriundas de emendas parlamentares”, motivou a Polícia Federal (PF), a solicitar abertura de um inquérito para investigar o deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), que está preso sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol). O caso também envolve o ex-deputado Pedro Augusto (PP-RJ).
“Exsurgem indícios veementes da suposta adestinação de verbas oriundas de emendas parlamentares, notadamente dos deputados federais Pedro Augusto e Chiquinho Brazão, para fins de obtenção de vantagens indevidas”, destaca trecho do documento da PF.
A PF aponta a possibilidade de parte do dinheiro tenha sido desviada para a empresa da filha de Robson Calixto Fonseca, que era assessor de Domingos Brazão no Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro TCE-RJ. Além disso, serão apurados indícios de crimes contra a administração pública e de lavagem de capitais possivelmente praticados por Domingos Brazão, e duas armas irregulares, uma delas de uso restrito sob a posse de Peixe.
Outra solicitação da PF é quanto ao almoço provido por Domingos Brazão com a finalidade de tratar sobre as investigações do caso Marielle Franco, somada aos envios de mensagens com várias matérias que circulavam na imprensa a um
dos interlocutores.
A PF solicitou ainda que o Ministério Público do Rio os indícios contra o delegado da Polícia Civil Rivaldo Barbosa, que ainda encontra-se preso por conta da investigação.
Robson Calixto Fonseca, vulgo “Peixe” é apontado pela PF como um “homem que atua nos bastidores na defesa dos interesses espúrios da Família Brazão, de modo a angariar, para si, patrimônio potencialmente incompatível com suas fontes de renda lícitas”.
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