
Em maio de 2022, os irmãos Weintraub entraram com uma queixa-crime no Supremo contra Eduardo, alegando injúria e difamação devido a comentários feitos por ele nas redes sociais, onde os chamou de “filhos da puta”
O deputado Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, apresentou, na terça-feira (30), ao STF seus argumentos em resposta a uma ação movida por dois ex-aliados, o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub e seu irmão, o ex-assessor presidencial Arthur Weintraub.
Em maio de 2022, os irmãos Weintraub entraram com uma queixa-crime no Supremo contra Eduardo, alegando injúria e difamação devido a comentários feitos por ele nas redes sociais, onde os chamou de “filhos da puta”.
O deputado fez tal postagem em resposta às críticas de Arthur sobre o indulto concedido por Jair Bolsonaro ao ex-deputado Daniel Silveira, que havia sido condenado no Supremo em abril de 2022. Eduardo expressou preocupação de que tal indulto poderia ser mal interpretado no futuro, potencialmente beneficiando acusados de corrupção.
Na defesa apresentada ao STF, os advogados de Eduardo solicitaram a rejeição da ação por falta de fundamentação adequada, não demonstrando a suposta intenção do deputado de difamar os Weintraub deliberadamente. Eles também argumentaram que as declarações de Eduardo estavam protegidas pela imunidade parlamentar, pois se tratava de uma defesa legítima de seu pai, então presidente.
Além disso, os advogados de Eduardo Bolsonaro destacaram episódios em que Abraham Weintraub havia se referido a Jair Bolsonaro de forma pejorativa, usando termos como “cafetão” e “vagabundo”. Eles afirmaram que, se os critérios aplicados na ação contra Eduardo fossem usados contra o ex-ministro, ele também estaria sujeito a múltiplas acusações.
BSM
Comments