
Nova York - Em um movimento inesperado, a delegação brasileira abandonou o plenário da Assembleia Geral da ONU momentos antes do discurso do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A ação foi interpretada como um protesto diplomático contra as recentes ações militares de Israel na Faixa de Gaza e no Líbano.
De acordo com fontes do Itamaraty, a decisão de deixar o plenário foi tomada para demonstrar descontentamento com a escalada de violência na região, que já resultou em centenas de mortes. O Brasil, que tradicionalmente acompanha todos os discursos na Assembleia Geral, optou por não assistir à fala de Netanyahu, marcando uma posição clara sobre o conflito em curso.
Durante seu discurso, Netanyahu defendeu as ações militares de Israel, afirmando que o país está em guerra contra o Hamas e o Hezbollah, e que continuará a se defender contra qualquer ameaça, inclusive do Irã. Ele destacou que Israel busca a paz, mas não hesitará em retaliar ataques.
A retirada da delegação brasileira precedeu a saída de outras delegações, principalmente de países árabes, que também abandonaram o plenário em protesto. Este ato de diplomacia silenciosa reflete a crescente tensão internacional em torno do conflito no Oriente Médio.
A Assembleia Geral da ONU, que reúne líderes de 193 países, continua a ser um palco crucial para debates sobre paz e segurança global. A ausência do Brasil durante o discurso de Netanyahu envia uma mensagem forte sobre a posição do país em relação aos conflitos atuais e sua postura em prol da paz e dos direitos humanos.
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