Denúncias de assédio no governo Lula atingem Ministério da Justiça
- Luana Valente
- 3 de nov. de 2024
- 1 min de leitura

As recentes denúncias de assédio sexual e moral no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva agora envolvem o Ministério da Justiça, liderado pelo ministro Ricardo Lewandowski. As acusações foram formalizadas por duas servidoras da pasta, Marlene Inês da Rosa, corregedora-geral nacional de Políticas Penais, e Paula Cristina da Silva Godoy, ouvidora nacional de Serviços Penais.
As servidoras relataram situações de assédio e tentativas de desmantelamento da Corregedoria-Geral e da Ouvidoria Nacional da Secretaria Nacional de Políticas Penais. Em um ofício enviado ao ministro Lewandowski, elas detalharam os episódios de assédio, que incluem pressões indevidas e comportamentos inadequados por parte de superiores hierárquicos.
Essas novas denúncias surgem em meio a uma crise já existente no governo Lula, desencadeada por acusações semelhantes contra o ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. Almeida foi demitido após a divulgação das denúncias, que incluíam relatos de assédio sexual e moral contra várias mulheres, incluindo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.
O presidente Lula, em resposta às acusações, afirmou que "alguém que pratica assédio não vai ficar no governo" e destacou a importância de uma investigação rigorosa para apurar os fatos. Ele solicitou que o advogado-geral da União, Jorge Messias, o controlador-geral da União, Vinicius Marques de Carvalho, e o próprio ministro Lewandowski conduzam as conversas e investigações sobre o tema.
As investigações estão em andamento, e o governo promete transparência e rigor na apuração dos fatos, buscando garantir que todas as denúncias sejam devidamente investigadas e que os responsáveis sejam punidos conforme a lei.
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