
O regime de Nicolás Maduro segue um padrão recorrente em todas as eleições desde sua chegada ao poder em Miraflores. O ditador venezuelano tem sistematicamente montado uma maquinaria de perseguição e repressão contra a oposição, ao mesmo tempo em que impede a participação de observadores internacionais não alinhados ao chavismo no processo eleitoral. As eleições deste domingo não serão diferentes.
Durante a última semana, o chanceler chavista, Yván Gil, recebeu dezenas de delegações que participarão como observadores nas eleições. No entanto, todas essas delegações são aliadas de Maduro e não se atrevem a criticar o processo eleitoral. Exemplos como os de Alberto Fernández (Argentina) e Lula (Brasil) ilustram isso, pois, após darem suas opiniões que não agradaram a Caracas, não foram recebidos.
Por outro lado, as eleições contarão com observadores da Rússia, China, Turquia e países da União Africana, nações conhecidas por não garantirem eleições transparentes e livres em seus respectivos territórios. O chanceler chavista informou que entre os observadores russos estão Tatiana Mashkova, do Comitê Nacional para a Cooperação Econômica com os Países Latino-Americanos, Tatyana Desyatova, Sergei Timokhov, membros da Brigada Internacional do Partido Comunista Russo, e Leonid Savin, pesquisador da Academia de Ciências da Rússia. “Esses observadores desempenham um papel crucial no fortalecimento da transparência e legitimidade do processo eleitoral, garantindo que os princípios democráticos e os direitos civis de todos os cidadãos sejam protegidos”, declarou o Ministério das Relações Exteriores da Venezuela.
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