Em nova gafe gramatical, Janja troca “atrizes” por “atoras”
- Luana Valente

- 22 de nov.
- 2 min de leitura
Erro ocorreu durante entrevista sobre a COP30 em Belém

Durante entrevista concedida à CNN Brasil na COP30, realizada em Belém, a primeira-dama Janja Lula da Silva cometeu uma nova gafe gramatical ao trocar o termo “atrizes” por “atoras” ao falar sobre a participação das mulheres na agenda climática. O deslize ocorreu quando ela defendia maior protagonismo feminino nos debates ambientais, afirmando que as mulheres deveriam ser vistas como “atoras principais da mudança climática”.
A fala chamou atenção imediata e foi classificada como erro de português por veículos de imprensa. O episódio ganhou repercussão nas redes sociais, onde internautas ironizaram a escolha da palavra e relembraram outros deslizes linguísticos da primeira-dama. Em 2014, por exemplo, durante evento na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, Janja utilizou “abrido” no lugar de “aberto” ao falar sobre políticas públicas.
Apesar da gafe, Janja buscava ressaltar a importância da presença feminina na centralidade da agenda climática. Sua participação na COP30 tem como foco destacar a inclusão social e o papel das mulheres nos debates sobre meio ambiente. A conferência, sediada em Belém, reúne líderes globais, especialistas e representantes da sociedade civil para discutir estratégias de enfrentamento às mudanças climáticas, com o Brasil tentando reforçar o protagonismo da Amazônia na pauta internacional.
O deslize linguístico impulsiona o debate sobre a forma como figuras públicas se expressam em eventos de grande relevância. Embora “atoras” não seja reconhecida pela norma culta da língua portuguesa, alguns linguistas lembram que a língua é dinâmica e que neologismos podem surgir em contextos de afirmação identitária. Ainda assim, no caso específico, a substituição foi considerada um erro, já que o termo consagrado para o feminino de “ator” é “atriz”.






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