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Ex-diretor da Petrobras é condenado a 29 anos de prisão


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O ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, foi condenado a 29 anos e dois meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A sentença foi proferida pela 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, que determinou o regime inicial fechado para o cumprimento da pena.


A condenação está relacionada a um esquema de favorecimento à empresa Multitek Engenharia, que teria pago R$ 5,6 milhões em propinas para obter vantagens em contratos com a estatal entre 2011 e 2012. Os contratos fraudados somam R$ 525 milhões, envolvendo serviços de construção e montagem em unidades da Petrobras.


Além da pena de prisão, a Justiça ordenou o confisco de bens, incluindo a escultura Raízes, do artista Frans Krajcberg, e R$ 3,4 milhões em valores ilícitos lavados por meio das atividades criminosas. O empresário Luis Alfeu Alves de Mendonça, ex-diretor da Multitek, também foi condenado a 11 anos e seis meses de prisão pelo pagamento das propinas.


A defesa de Renato Duque afirmou que irá recorrer da decisão, alegando que as acusações não foram comprovadas e que se baseiam exclusivamente em delações premiadas. O ex-diretor já havia sido condenado em outros processos da Operação Lava Jato, acumulando penas que ultrapassam 68 anos de prisão.


A Petrobras participou do processo como assistente de acusação, e o Ministério Público Federal destacou que os envolvidos dissimularam a origem dos recursos ilícitos por meio de contratos falsos, aquisição de obras de arte e reformas imobiliárias. A decisão ainda cabe recurso.



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