Instituto Lula tem núcleo de milícia digital, aponta Estadão
- Luana Valente
- 13 de jun. de 2024
- 2 min de leitura

O Instituto Lula organizou por meio do WhatsApp um grupo de aproximadamente 100 mil militantes para disseminar mensagens favoráveis a Lula (PT), além de se voltar contra o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), no período de campanha nas eleições de 2022, segundo o Estadão. Vale frisar que o Instituto Lula foi alvo da Operação Lava Jato.
O jornal aponta ainda que mesmo depois das eleições, e com Lula na presidência, os grupos ainda continuaram a interação e o mesmo trabalho militante na disseminação de notícias falsas, inclusive nas redes sociais, em apoio ao atual governo, e que agora foi intitulado de “gabinete da ousadia” do PT.
“Zap do Lula”, “Time Lula”, “Evangélicos com Lula” e “Caçadores de Fake News” são os nomes dos grupos e que podem ser acessados através do site oficial do petista (lula.com.br).

Paulo Okamotto, ex-presidente do Instituto Lula, ex-sindicalista e dirigente da iniciativa nega as acusações, e defende que os canais de comunicação via WhatsApp são apartidários.
Na época, Okamotto contou com o apoio da equipe de Bernie Sanders do Democrata. A rede criada foi denominada “programa de voluntários” e interagia com a campanha oficial. Hoje, quem administra esses canais é o ministro da Secretaria de Comunicação Paulo Pimenta.
Durante o período de campanha eleitoral, em 2022, militantes de Lula tinham o objetivo de atingir a classe evangélica que está entre os apoiadores de Jair Bolsonaro.
Estadão também externou um nome de um dos grupos atuantes pelo aplicativo de mensagens: “Evangelho segundo Bolsonaro”, com vídeos curtos e falas do próprio Bolsonaro em recortes de teor bíblico, além de mensagens com a chamada “Bolsonaro: o governo do ódio, da corrupção e da mentira”.
*Com informações do Estadão
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