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Justiça determina indenização à família de gestante e bebê mortos após vacina contra COVID

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

RAUL ARBOLEDA/AFP via Getty Images

A Justiça do Rio de Janeiro condenou a farmacêutica AstraZeneca a pagar uma indenização de R$ 1,1 milhão à família de Thais Possati, promotora de Justiça que faleceu em maio de 2021 após receber a vacina contra a COVID-19. Thais, que estava grávida de 23 semanas, desenvolveu complicações graves no dia seguinte à vacinação, incluindo um AVC hemorrágico e trombose venosa, que resultaram na morte dela e do bebê que esperava.


A decisão foi proferida pelo juiz Mauro Nicolau Junior, da 48ª Vara Cível do Tribunal de Justiça fluminense, que destacou que Thais foi a primeira gestante no Brasil a morrer em decorrência do imunizante. O caso levou o governo federal a suspender a aplicação da vacina AstraZeneca em gestantes, uma vez que o laboratório admitiu que não havia testado o imunizante em grávidas antes de sua liberação.


Em nota, a AstraZeneca afirmou que a vacina demonstra ter um "perfil de segurança favorável" e ressaltou seu papel crucial no combate à pandemia, salvando milhões de vidas globalmente. No entanto, a Justiça considerou que os problemas de saúde causados pela vacina foram transmitidos ao bebê, resultando em sua morte.


A família de Thais Possati, que já tinha um filho de três anos, receberá a indenização por danos morais, conforme determinado pela sentença judicial.

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