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Lewandowski torrou R$ 6 mi na recaptura de fugitivos de presídio em Mossoró após falhas de segurança

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente


A fuga, ocorrida na madrugada de 14 de fevereiro, expôs graves falhas de segurança na administração penitenciária. Foi a primeira fuga de um presídio de segurança máxima desde que o sistema foi criado.


O ministério da justiça desembolsou R$ 6 milhões em uma operação extensa de 50 dias para recapturar os dois fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, resultando em um custo médio diário de R$ 121 mil. A operação envolveu a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Força Nacional e a Polícia Penal.


Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, e Deibson Cabral Nascimento, também chamado de Tatu ou Deisinho, foram detidos junto com quatro cúmplices em Marabá (PA), distante cerca de 1.600 km do local de fuga. A captura ocorreu em uma ponte sobre o rio Tocantins, evidenciando a tentativa dos criminosos de deixar o país.


A fuga, ocorrida na madrugada de 14 de fevereiro, expôs graves falhas de segurança na administração penitenciária. Foi a primeira fuga de um presídio de segurança máxima desde que o sistema foi criado.


Os criminosos são membros do Comando Vermelho e receberam auxílio da facção depois da fuga. Em novembro de 2023, Luciane Barbosa, uma liderança do Comando Vermelho no norte do país, foi recebeido no Ministério da Justiça por assessores direitos do então minsitro Flávio Dino. 


Os gastos detalhados pelo Ministério da Justiça revelam que a PRF liderou os custos com R$ 3,3 milhões, seguida pela Força Nacional com R$ 1,4 milhão, a Polícia Federal com R$ 665 mil e a Força Penal Nacional com R$ 625 mil. Esses valores cobriram despesas como passagens, diárias, combustíveis, manutenção e operações aéreas.

A operação mobilizou um grande contingente de policiais, drones, helicópteros e equipes especializadas. A PRF, que liderou os gastos, foi a responsável pela abordagem que culminou na prisão dos fugitivos.


Em coletiva, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, destacou o papel da inteligência da PRF e da PF no monitoramento dos foragidos, descrevendo a captura como um "comboio do crime" auxiliado por organizações criminosas. "Eles, obviamente, foram coadjuvados por criminosos externos", afirmou Lewandowski.


A investigação sobre a fuga, conduzida pela Polícia Federal, apontou falhas internas sem evidências de corrupção de agentes. O relatório da corregedoria-geral da Senappen identificou a ausência de revistas diárias como falha crítica, permitindo que os presos escavassem um buraco na parede da cela sem detecção. Os dois integrantes do Comando Vermelho passaram pelo menos 30 dias sem revistas nas celas, uma negligência que facilitou a fuga.


Em fevereiro, durante coletiva de imprensa, Lewandowski afirmou que a fuga tinha acontecido porque era Carnaval. "A fuga ocorreu numa 3ª feira de Carnaval […] As pessoas estavam mais relaxadas, como costuma ocorrer nesse momento", disse o ministro, gozando de nossa cara. 



BSM


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