Mais de 100 mil pessoas participam do funeral de Charlie Kirk em estádio no Arizona
- Luana Valente

- 21 de set.
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Mais de 100 mil pessoas se reuniram neste domingo (21) no State Farm Stadium, em Glendale, Arizona, para prestar homenagens ao ativista conservador Charlie Kirk, morto a tiros durante um evento universitário em Utah no início do mês. A cerimônia, marcada por forte presença política e esquema de segurança reforçado, foi considerada um dos maiores funerais públicos da história recente dos Estados Unidos.
O evento contou com discursos de figuras proeminentes do governo norte-americano, incluindo o presidente Donald Trump e o vice-presidente JD Vance. Também estiveram presentes o secretário de Estado Marco Rubio, o secretário de Defesa Pete Hegseth, a diretora de Inteligência Nacional Tulsi Gabbard, e a chefe de gabinete da Casa Branca, Susie Wiles. A viúva de Kirk, Erika Kirk, recém-nomeada CEO da organização Turning Point USA, também discursou emocionada.
Charlie Kirk, de 31 anos, era fundador da Turning Point USA, grupo conservador voltado à mobilização de estudantes e jovens eleitores. Ele foi baleado no dia 10 de setembro durante uma palestra na Utah Valley University. O principal suspeito, Tyler Robinson, foi formalmente acusado por homicídio agravado e pode enfrentar pena de morte.
Durante o funeral, o estádio foi tomado por cartazes com frases como “Construindo um Legado, Lembrando Charlie Kirk” e “Nunca se Rendam”, além de bandeiras nas cores vermelho, branco e azul. Músicas de rock cristão ecoaram pelos alto-falantes enquanto imagens de Kirk eram exibidas em telões e cavaletes espalhados pelo local.
A cerimônia foi classificada como de segurança máxima pelo Departamento de Segurança Interna, com atuação direta do Serviço Secreto. Um espaço adicional foi preparado em uma arena próxima, diante da expectativa de público superior à capacidade oficial do estádio, que é de 73 mil pessoas.
O presidente Trump, em seu discurso, exaltou a influência de Kirk sobre os jovens conservadores e afirmou que o ativista “poderia ter sido presidente um dia”. “Ele fez um trabalho incrível e tinha grande influência sobre os jovens, porque eles o adoravam”, declarou.
A morte de Charlie Kirk gerou comoção nacional e reacendeu debates sobre segurança em eventos políticos e universitários. Seu legado, segundo aliados, continuará vivo por meio da atuação da Turning Point USA e da mobilização conservadora que ele ajudou a construir.






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