
Desde que assumiu a presidência do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também conhecido como banco do Brics, em abril de 2023, a ex-presidente Dilma Rousseff tem enfrentado uma série de desafios e críticas. Documentos obtidos pela reportagem mostram que o NDB está atrasado no cumprimento da grande maioria de suas metas e tem uma rotatividade de funcionários três vezes maior do que a média em bancos multilaterais de desenvolvimento.
Relatórios internos apontam que limitações em delegar autoridade contribuem para atrasos na tomada de decisões e baixa eficiência na implementação. A situação no banco foi descrita como disfuncional e de paralisia.
Segundo o diretor da Índia, Prasana Salian, “o banco está atrasado no cumprimento da maioria de suas metas estratégicas para o período de cinco anos (2022-2026)”. A informação está registrada em um documento acessível pela Folha de S. Paulo.
Além disso, Dilma Rousseff tem sido alvo de denúncias de assédio moral. Funcionários relataram que a presidente frequentemente grita com os subordinados, utilizando termos pejorativos e desrespeitosos do tipo “burro” e “ignorante”.
A alta rotatividade de funcionários também é um problema significativo. Desde que Dilma assumiu, ao menos 46% dos funcionários brasileiros deixaram o banco.
Avaliações internas indicam que apenas 20% da meta de concessão de crédito do banco foi atingida, e o NDB está muito aquém dos objetivos de operações não soberanas.
Mesmo diante desses acontecimentos, Dilma Rousseff está prestes a iniciar um segundo mandato à frente do NDB. No entanto, a continuidade de sua gestão tem se polemizado, tanto internamente quanto externamente.
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