“Moraes é ameaça crescente aos EUA”: Congressistas americanos querem que Donald Trump puna Moraes com severa lei
- Luana Valente
- 20 de mar.
- 2 min de leitura
Atualizado: 22 de mar.

Deputados republicanos dos Estados Unidos, Rich McCormick e Maria Elvira Salazar, enviaram uma carta ao presidente Donald Trump e ao secretário de Estado Marco Rubio solicitando sanções contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. A iniciativa surge após o deputado brasileiro Eduardo Bolsonaro anunciar sua licença do cargo e permanência nos Estados Unidos, alegando preocupações com a democracia brasileira.
Os parlamentares norte-americanos argumentam que Moraes representa uma ameaça crescente aos interesses dos Estados Unidos, citando decisões judiciais que envolvem censura e restrições à liberdade de expressão. A carta pede a aplicação da Lei Magnitsky, que permite sanções contra indivíduos acusados de violar direitos humanos, incluindo o bloqueio de bens e a proibição de entrada em território americano.
A carta assinada pelos congressistas afirma que Alexandre de Moraes é representa “um problema não apenas para o Brasil”, mas “uma ameaça crescente para os Estados Unidos”. Além disso, ressalta a necessidade de “proibições imediatas de visto e penalidades econômicas”.
Além disso, relatam que as determinações aplicadas pelas Instituições se deram pelo que chamam de "regime brasileiro" para afastar o principal candidato para a eleição do próximo ano - se referindo ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
"O indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro não se trata de justiça é sobre eliminar a concorrência política através de manobras judiciais, assim como o presidente Trump foi alvo antes de fazer o maior retorno político da história", frisa trecho da carta.



Sobre a Lei Magnitsky
A Lei A lei autoriza os EUA a punir pessoas que considere terem violado direitos humanos. A lei foi assinada pelo então presidente Barack Obama, em 14 de dezembro de 2012 para punir autoridades envolvidas na morte do advogado russo Sergei Magnitsky.
Na terça (18), Eduardo anunciou que vai tirar licença do cargo não remunerada para permanecer nos Estados Unidos, onde já estava visitando com frequência, para ampliar as relações com o governo de Donald Trump e conversar com a administração a aplicar sanções a ministros do STF, sobretudo a Moraes.
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