Nikolas Ferreira vê em Flávio Bolsonaro caminho para “pacificação nacional”
- Luana Valente

- 6 de dez.
- 2 min de leitura
Deputado mineiro associa escolha à anistia e recebe resposta de apoio do senador

O anúncio feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indicando o filho e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como pré-candidato à Presidência da República em 2026, repercutiu fortemente entre aliados. Um dos mais próximos, o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), utilizou suas redes sociais para defender a decisão e destacar que ela representa mais do que uma disputa eleitoral: seria, segundo ele, um gesto em direção à “pacificação nacional”.
Nikolas afirmou que a escolha de Flávio carrega um pedido urgente para superar a polarização política vivida pelo país. Em sua publicação, o parlamentar destacou que “alguns olham apenas a eleição, mas quem sente o Brasil sabe que há algo maior em jogo”. Para ele, o movimento abre espaço para discutir temas como a anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro, além de buscar a reunificação de famílias e a redução da perseguição política.
O deputado mineiro reforçou que o Brasil “não aguenta mais viver dividido” e que a candidatura de Flávio poderia simbolizar um passo para restaurar a estabilidade. Ele também mencionou que a decisão de Jair Bolsonaro deve ser interpretada como um gesto estratégico, voltado a unir a direita em torno de um projeto comum.
A manifestação de Nikolas recebeu resposta direta do senador Flávio Bolsonaro. Em publicação, o pré-candidato agradeceu o apoio e declarou: “Obrigado. Vamos com tudo resgatar o nosso Brasil!”. A interação entre os dois reforça a tentativa de apresentar a candidatura como um projeto coletivo, capaz de mobilizar aliados em torno da pauta da anistia e da ideia de reconciliação nacional.
O cenário evidencia como a escolha de Flávio Bolsonaro, além de marcar o início da corrida presidencial de 2026, já está sendo utilizada como plataforma para discursos de unidade e pacificação. Ao mesmo tempo, revela a estratégia de parte da oposição em vincular a candidatura à defesa de medidas legislativas sensíveis, como a anistia, que seguem em debate no Congresso.






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