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O governo Trump envia grupo de ataque com maior porta-aviões do mundo ao Caribe, elevando tensão com a Venezuela


Marinha
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O governo do presidente Donald Trump ordenou nesta sexta-feira (24), o envio do grupo de ataque USS Gerald R. Ford — que inclui o maior porta-aviões do mundo — para o mar do Caribe, próximo à costa venezuelana.


A operação, coordenada pelo Departamento de Guerra dos Estados Unidos, envolve o porta-aviões USS Gerald R. Ford, oito navios de guerra adicionais, um submarino nuclear e aeronaves de combate F-35. A embarcação, considerada a mais moderna da frota americana, tem capacidade para cerca de 5 mil marinheiros e é equipada com tecnologia de ponta para operações aéreas e marítimas.


Segundo o Pentágono, a missão do grupo de ataque é “ampliar e fortalecer as capacidades existentes para interromper o tráfico de drogas e desmantelar cartéis latino-americanos”, em linha com a política de combate ao “narcoterrorismo” promovida por Trump Metrópoles +1. A força será comandada pelo Comando Sul dos EUA (USSOUTHCOM), responsável pelas operações militares na América Latina.


Tensão crescente com Caracas A decisão ocorre em meio a uma escalada de confrontos entre os governos de Trump e Nicolás Maduro. Recentemente, foram registrados bombardeios a embarcações venezuelanas sob suspeita de envolvimento com o narcotráfico, aumentando o temor de uma possível incursão militar americana em território venezuelano.


Analistas internacionais apontam que o envio do USS Gerald R. Ford representa um “sinal inequívoco” de que Washington está disposto a usar força militar contra o regime de Maduro. A presença reforçada das forças dos EUA no Caribe é vista como uma ameaça direta à soberania venezuelana e pode desencadear reações diplomáticas e militares por parte de aliados regionais.


Repercussão internacional A movimentação militar já provoca reações na comunidade internacional. Países vizinhos expressaram preocupação com a possibilidade de conflito armado na região, enquanto organizações multilaterais pedem moderação e diálogo. O governo venezuelano ainda não se pronunciou oficialmente sobre o envio do grupo de ataque, mas fontes próximas ao Palácio de Miraflores indicam que Caracas considera a ação uma provocação.


Especialistas em segurança alertam para os riscos de uma escalada bélica no hemisfério ocidental, especialmente diante da instabilidade política e econômica que afeta a Venezuela. A presença do maior porta-aviões do mundo em águas próximas ao país sul-americano marca um dos momentos mais tensos nas relações entre Washington e Caracas desde 2019.



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