Operação Militar dos EUA leva Venezuela a esconder Nicolás Maduro em bunker secreto
- Luana Valente
- há 18 horas
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A crescente tensão entre os Estados Unidos e o governo venezuelano atingiu um novo patamar após relatos de que o presidente Nicolás Maduro teria sido levado a um bunker de segurança máxima em Caracas. A medida, segundo fontes próximas ao Palácio de Miraflores, foi tomada após movimentações militares dos EUA em bases estratégicas da América Latina, interpretadas como uma possível ameaça direta ao regime chavista.
Nos últimos dias, os Estados Unidos intensificaram sua presença militar em regiões próximas à Venezuela, incluindo Porto Rico, Panamá e Colômbia. Drones de vigilância e aeronaves de reconhecimento foram posicionados em áreas sensíveis, o que gerou alarme entre autoridades venezuelanas. Paralelamente, o Departamento de Estado norte-americano elevou para US$ 50 milhões a recompensa por informações que levem à captura de Maduro, acusado de envolvimento com o narcotráfico e o chamado Cartel de los Soles.
A acusação formal contra Maduro e outros membros do alto escalão venezuelano foi apresentada em 2020, sob alegações de narcoterrorismo, conspiração internacional e lavagem de dinheiro. Desde então, Washington tem adotado uma postura cada vez mais incisiva em relação ao governo bolivariano.
Fontes da oposição venezuelana afirmam que Maduro foi transferido para um bunker subterrâneo localizado nas proximidades do Forte Tiuna, um dos principais complexos militares de Caracas. O local seria equipado com sistemas de comunicação criptografada e proteção contra ataques aéreos. A decisão teria sido tomada após relatórios de inteligência indicarem risco elevado de uma ação cirúrgica por parte dos EUA.
A medida também coincide com uma mudança de postura da Rússia, tradicional aliada de Maduro. Após reuniões diplomáticas recentes com autoridades norte-americanas, Moscou teria sinalizado neutralidade em relação a uma eventual intervenção, enfraquecendo o escudo geopolítico que sustentava o regime venezuelano.
Enquanto o presidente se mantém fora de cena, a Venezuela enfrenta uma nova onda de protestos populares, agravada pela escassez de alimentos, hiperinflação e denúncias de repressão política. Líderes da oposição, como María Corina Machado, têm intensificado os apelos por eleições livres e pela retomada da democracia.
A ausência de Maduro em eventos públicos e transmissões oficiais nos últimos dias reforça as suspeitas sobre seu paradeiro. Embora o governo não tenha confirmado oficialmente a localização do presidente, analistas apontam que o bunker representa uma tentativa de preservar o núcleo do poder diante de uma possível ofensiva internacional.
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