
Na véspera do ato de 7 de Setembro, o pastor Silas Malafaia, conhecido por sua liderança entre os evangélicos e seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, questionou Pablo Marçal sobre sua presença na manifestação pública contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. A pergunta foi feita através de uma mensagem enviada pelo advogado e comunicador Tiago Pavinatto, que estava jantando com Malafaia na ocasião.
Marçal, candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PRTB, recebeu a mensagem às 21h06 do dia 6 de setembro, mas não respondeu de imediato. Pavinatto insistiu com uma ligação às 21h54, que também não foi atendida. Quando finalmente respondeu, às 22h34, Marçal ignorou a pergunta e apenas enviou uma mensagem cordial: "Manda um abraço pra ele. Gosto muito dele".

No dia do evento, Marçal foi impedido de subir no carro de som, sob a alegação de que chegou ao local após o término dos discursos. Malafaia acusou Marçal de ter ido ao protesto apenas com intenções eleitorais, enquanto Marçal afirmou que a ação foi premeditada por Malafaia, que teria instruído os seguranças a barrá-lo.
O episódio gerou um momento constrangedor e acirrou ainda mais a disputa política entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. Pesquisas de intenção de voto mostram um empate técnico entre Marçal, Ricardo Nunes (MDB) e Guilherme Boulos (PSOL), o que intensifica os ataques mútuos na busca pelo voto conservador.
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