
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, apresentou uma perspectiva preocupante para a economia brasileira nos próximos meses. Durante um seminário sobre política monetária, Galípolo descreveu o cenário econômico de curto prazo como "desconfortável" para famílias e empresas.
Segundo o Comitê de Política Monetária (Copom), a inflação deve permanecer acima da meta pelos próximos seis meses. A meta de inflação é de 3%, com um teto de 4,5%, mas atualmente está acima desse limite.
Galípolo ressaltou que "estamos caminhando para um patamar bastante elevado do ponto de vista de aperto monetário".
Ele destacou ainda que a inflação deve seguir em um “patamar desconfortável”, refletindo eventos passados. Embora não tenha fornecido detalhes sobre os próximos passos, a expectativa é que a política monetária faça efeito gradativamente, levando a uma desaceleração.
A última reunião do Copom já indicou um provável aumento na taxa Selic de 1 ponto percentual na taxa de juros, já para a próxima reunião que acontecerá em março, elevando-a de 13,25% para 14,25%.
Galípolo frisou sobre a complexidade da situação atual e a necessidade de medidas cuidadosas para equilibrar o controle da inflação e o estímulo ao crescimento econômico nos próximos meses.
O cenário econômico desafiador apresentado por Galípolo destaca a importância de monitorar de perto os desdobramentos econômicos e ajustar a política monetária conforme necessário.
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