
A Polícia Federal apura se a morte da vereadora Marielle Franco foi motivada por uma disputa de terras. De acordo com os agentes, Marielle estaria envolvida em uma disputa para a regularização de um condomínio na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e pleiteava que a área fosse classificada como interesse social.
Ao se embasar em depoimentos dos envolvidos no assassinato, a PF objetiva constatar se a ação da vereadora com relação as moradias para populações carentes teria culminado no assassinat0.
A Polícia suspeita que o mandante do assassinato tinha interesses comerciais e visava a construção de imóveis de alto padrão na região.
A PF aguarda novos depoimentos do ex-policial militar Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, para concluir o inquérito.
Delação premiada
Apontado como autor dos disparos contra a parlamentar, o ex-sargento da PM, Ronnie Lessa, indicou que a vítima foi alvo por defender a ocupação de terrenos por pessoas de baixa renda. As informações são do jornal O Globo.
Lessa teria apontado que o um dos mandantes do assassinat0 de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, teria sido o ex-deputado do Rio Domingos Brazão, que declarou não ter envolvimento nos crimes.
Vale frisar que a delação premiada ainda não foi homologada, logo, está no aguardo de negociação e validação do Superior Tribunal de Justiça.
Na primeira delação do caso, Élcio de Queiroz confessou participação no crime. Preso desde 2019, ele disse que dirigia o carro na ação, mas que Ronnie Lessa apertou o gatilho.
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