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"Quem gasta mais do que arrecada não é vítima, é autor”, dispara Motta contra governo Lula



Marina Ramos / Câmara dos Deputados / CP
Marina Ramos / Câmara dos Deputados / CP

Na manhã desta segunda-feira (26), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), utilizou suas redes sociais para criticar a política fiscal do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em sua publicação, Motta afirmou que "quem gasta mais do que arrecada não é vítima, é autor. O Executivo não pode gastar sem freio e depois passar o volante para o Congresso segurar".


A declaração ocorre em meio à polêmica sobre o aumento da alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), anunciado pelo Ministério da Fazenda na semana passada. A medida, que visava elevar a arrecadação, gerou forte reação negativa de economistas, do mercado financeiro e do Congresso Nacional. Diante da pressão, o governo recuou parcialmente e manteve a alíquota zero para investimentos de fundos nacionais no exterior.


"O Brasil não precisa de mais imposto, precisa de menos desperdício […] O Estado não gera riqueza – consome. E quem paga essa conta é a sociedade", ainda reforçou Motta ao criticar o aumento dos gastos públicos e defendendo maior controle sobre as despesas do Executivo.


A manifestação do presidente da Câmara ecoa críticas já feitas por outros parlamentares, como o deputado Luciano Zucco (PL-RS), que apresentou um Projeto de Decreto Legislativo para tentar barrar o aumento das alíquotas do IOF. Segundo Zucco, o governo deveria priorizar cortes de gastos e revisão de despesas, em vez de aumentar a carga tributária.


O Ministério da Fazenda, por sua vez, defendeu as medidas como um alinhamento entre política fiscal e monetária, alegando que o impacto das mudanças não recairia sobre a maioria da população, mas atingiria principalmente empresas e contribuintes de maior renda. No entanto, economistas criticaram a estratégia do governo, acusando-o de utilizar um tributo regulatório com fins arrecadatórios.


A discussão sobre o IOF externa o momento de tensão e desiquilíbrio dos gastos públicos e vislumbrando uma possível saída na ampliação da carga tributária, medida que pode impactar na economia e diretamente no bolso do contribuinte.




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