“Se calam, minimizam ou festejam”: Meloni critica esquerda após morte de Charlie Kirk
- Luana Valente

- 15 de set.
- 2 min de leitura

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, se manifestou com repúdio após o assassinato do ativista conservador norte-americano Charlie Kirk, ocorrido na quarta-feira, 10, durante um evento universitário em Utah, nos Estados Unidos. Em declaração oficial, Meloni classificou o crime como uma “ferida profunda para a democracia” e criticou duramente setores da esquerda internacional, acusando-os de silenciar, minimizar ou até celebrar a morte de opositores políticos.
Charlie Kirk, de 31 anos, era fundador da organização conservadora Turning Point USA e aliado próximo do presidente Donald Trump. Ele foi baleado enquanto discursava para estudantes e não resistiu aos ferimentos. O atentado reacendeu o debate sobre a escalada da violência política nos Estados Unidos e provocou reações em diversas partes do mundo.
Reação de Meloni
Em sua declaração, Meloni lamentou o assassinato e apontou para o que chamou de “hipocrisia seletiva” na cobertura e nas reações públicas ao crime. “A notícia do assassinato de Charlie Kirk, um jovem ativista republicano amplamente seguido, é chocante. Um assassinato hediondo, uma ferida profunda para a democracia e para aqueles que acreditam na liberdade”, afirmou.
A líder italiana também criticou o comportamento de figuras públicas e usuários de redes sociais que, segundo ela, reagiram com indiferença ou escárnio à morte de Kirk. “Quando um conservador é morto, muitos se calam, minimizam ou festejam. Isso não é democracia, é barbárie”, teria dito em entrevista a veículos italianos.
Polarização e consequências
A morte de Kirk gerou uma onda de indignação entre líderes conservadores. Nos Estados Unidos, o bilionário Elon Musk declarou que “a esquerda é o partido do assassinato”, enquanto o presidente da Câmara, Mike Johnson, enfrentou tumultos ao tentar prestar homenagem ao ativista no Congresso.
A repercussão também chegou ao Brasil, onde parlamentares como Nikolas Ferreira (PL-MG) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) denunciaram o que consideram uma ofensiva violenta contra a direita global D. Pastores e líderes religiosos também se manifestaram, atribuindo o crime à intolerância ideológica e ao ódio religioso.
Investigação em andamento
As autoridades americanas ainda buscam esclarecer as motivações do crime. O principal acusado, Tyler Robinson, de 22 anos, foi identificado, mas as investigações seguem em curso. Enquanto isso, conservadores criaram uma plataforma online para expor indivíduos que celebraram o assassinato nas redes sociais, resultando em demissões e sanções públicas.
Contexto internacional
A reação de Meloni se insere em um cenário de crescente tensão entre lideranças conservadoras e setores da esquerda em diversos países. A primeira-ministra italiana tem se posicionado como uma das principais vozes da nova direita europeia, frequentemente alinhada a figuras como Trump e Bolsonaro.
A morte de Charlie Kirk, portanto, não apenas representa uma tragédia pessoal e política, mas também se tornou um símbolo da radicalização do debate público e da fragilidade da convivência democrática em tempos de polarização extrema.






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