Senador Marinho critica Moraes por associar suicida ao ‘Gabinete do Ódio’
- Luana Valente
- 15 de nov. de 2024
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Na última quinta-feira (14), o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou duramente o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, por associar o caso do homem que cometeu suicídio na Praça dos Três Poderes ao chamado "Gabinete do Ódio" associando à gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Durante seu discurso, Marinho expressou tristeza e indignação com as declarações de Moraes, que vinculou o atentado ao grupo responsável por disseminar desinformação e discursos de ódio durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Fico triste ao ver o ministro, já pela manhã, declarar que esse caso lamentável seja fruto do Gabinete do Ódio. O ministro toma uma decisão antes de se debruçar sobre o caso. Pergunto onde está a sua imparcialidade?", afirmou Marinho.
O senador também comparou o tratamento dado ao caso do homem-bomba, Francisco Wanderley Luiz, com o de Adélio Bispo, autor da facada contra Bolsonaro em 2018. Segundo Marinho, enquanto Adélio foi tratado como um "lobo solitário", Francisco Wanderley foi rotulado como bolsonarista sem o benefício da dúvida.
Marinho reafirmou seu apoio ao projeto de anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, defendendo que a pacificação do país depende da responsabilização adequada e da conclusão dos processos judiciais em curso. "Mais do que nunca, está na hora de pacificar o país, de distensionar o processo. E a solução política está dentro do Congresso Nacional, com a anistia", concluiu o senador.
Por outro lado, Alexandre de Moraes reiterou sua posição contrária à anistia, argumentando que a pacificação do país não pode ocorrer sem a punição dos responsáveis pelos ataques aos Três Poderes.
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