
Washington, D.C. - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou nesta terça-feira uma ordem executiva para reduzir "significativamente" o tamanho da administração pública e dar mais poder ao Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), sob a supervisão do bilionário Elon Musk.
Durante a cerimônia no Salão Oval da Casa Branca, Trump destacou a necessidade de cortar gastos desnecessários e combater a "fraude" e o "abuso" na concessão de contratos públicos.
Musk, que recentemente assumiu o comando do DOGE, afirmou que a administração federal se tornou um "quarto ramo não eleito" e defendeu a implementação de "controles de bom senso" para reduzir os gastos.
A ordem executiva instrui as agências federais a trabalharem com o DOGE para reduzir equipes e limitar contratações. As agências só poderão contratar um novo funcionário para cada quatro que deixarem seus cargos, com exceções para cargos relacionados à segurança nacional e à fiscalização da imigração.
Musk minimizou as críticas sobre seu papel no governo e possíveis conflitos de interesse, afirmando que está tentando ser o mais transparente possível, embora não tenha intenção de tornar públicas suas divulgações financeiras.
Ele também garantiu que está focado em eliminar desperdícios e melhorar a eficiência do governo.
A decisão de Trump tem gerado polêmica, com sindicatos e especialistas alertando sobre o impacto das demissões em massa no funcionalismo público. Além disso, algumas ações do DOGE, como o desmantelamento da Agência dos EUA para o Desenvolvimento Internacional (USAID) e a Agência de Proteção Financeira ao Consumidor (CFPB), têm sido alvo de críticas e ações judiciais.
Trump e Musk estão pressionando os funcionários federais a renunciarem em troca de incentivos financeiros, embora o plano esteja atualmente suspenso enquanto um juiz analisa sua legalidade.
Autoridades do governo Trump disseram que mais de 65 mil trabalhadores aceitaram a oferta.
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