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União Brasil decidiu, por unanimidade, expulsão de Chiquinho Brazão

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

O União Brasil decidiu, por unanimidade, expulsar de seus quadros o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ), preso na manhã do domingo (24), por suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018.


A decisão do União Brasil foi noticiada pelo secretário-geral da legenda, ACM Neto, em entrevista para Broadcast Político/Estadão pelo secretário-geral da legenda, ACM Neto.


Além de Chiquinho Brazão (União-RJ) foram presos o seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio; e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, todos detidos na operação Murder Inc, da Polícia Federal. A determinação partiu do Supremo Tribunal Federal (STF). Todos sob suspeita de serem os mandantes do crime.


Em nota, a defesa de Chiquinho Brazão se diz estar "surpreendido por especulações que buscam lhe envolver no crime".


O partido também se manifestou via nota informando que Brazão já havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para se desfiliar.


"O Estatuto do Partido prevê a aplicação da sanção de expulsão com cancelamento de filiação partidária de forma cautelar em casos de gravidade e urgência", sustenta trecho do documento.


A Câmara dos Deputados deve analisar em plenário a prisão de Chiquinho Brazão. De acordo com as regras da Casa, a presidência notifica o parlamentar de que a detenção será analisada na próxima sessão do plenário. Já o STF tem 24 horas para comunicar oficialmente a prisão dele à Câmara, o prazo termina nesta segunda-feira (25).


A defesa de Brazão terá a oportunidade de fazer a sustentação por três vezes durante a análise - antes da leitura do parecer, após a leitura e depois da discussão. A prisão de Brazão poderá se confirmar através do apoio da maioria absoluta dos parlamentares da Casa, ou seja, 257 votos.


"Envolve, sim, a questão ligada à milícia, à disputa de territórios, de regularização de empreendimentos, loteamentos", disse Passos" defendeu Andrei Passos, diretor-geral da PF, em entrevista coletiva, sustentando que o assassinato de Marielle o fato de ela se opor ao grupo dos mandantes do crime, que queria regularizar terras para fins comerciais.


"Se a pauta imobiliária não era central para o mandato da vereadora, era uma pauta que ela tinha, como investimento em moradias sociais, que iam em confronto com o que o grupo mandante defendia", também argumentou.


A prisão dos suspeitos ocorreu após o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, anunciar a homologação da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, apontado como o responsável por executar os assassinatos, em março de 2018.


O caso foi federalizado e passou a ser de responsabilidade do STF, após Lessa citar o deputado Chiquinho Brazão, que tem foro privilegiado.


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