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“A pseudo-eleição na Rússia não é nem livre nem justa”

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

Diversas lideranças internacionais se manifestaram sobre a farsa eleitoral na Rússia



Diversas lideranças internacionais se manifestaram neste domingo, 17, sobre a farsa eleitoral na Rússia, que deu vitória a Vladimir Putin (foto).


A Casa Branca, sede do governo dos Estados Unidos, afirmou que o pleito “obviamente não foi livre nem justo”.


"As eleições obviamente não foram livres nem justas, dada a forma como o Sr. Putin aprisionou opositores políticos e impediu outros de concorrerem contra ele”, disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional.


Os governos da Alemanha, do Reino Unido e da Polônia também comentaram o resultado, que mantém Putin no comando do país pelos próximos seis anos.


“A pseudo-eleição na Rússia não é nem livre nem justa, o resultado não surpreende ninguém. O governo de Putin é autoritário, ele depende da censura, repressão e violência. A ‘eleição’ nos territórios ocupados da Ucrânia é nula e sem efeito e constitui outra violação do direito internacional”, afirmou em nota o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha.


David Cameron, ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, afirmou:


“As urnas foram fechadas na Rússia depois da realização ilegal de eleições em território ucraniano, da falta de escolha dos eleitores e da ausência de monitoramento independente da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa). Isso não se parece com eleições livres e justas.”


O governo da Polônia afirmou que as eleições presidenciais russas “não são legais, livres e justas”.


“A votação aconteceu em condições de extrema repressão contra a sociedade, impossibilitando uma escolha livre e democrática”, afirma a nota do Ministério das Relações Exteriores polonês.


O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, acusou Putin de simular as eleições na Rússia para “governar eternamente”. Disse ainda que o autocrata russo está “embriagado pelo poder”.


Putin permanecerá à frente do comando país pelo menos até 2030, sendo o ditador no poder há mais tempo na Rússia desde Stalin. Ele ainda tem a possibilidade de um mandato adicional até 2036, devido a uma alteração constitucional feita em 2020.



O Antagonista

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