Rodrigo Gaião, advogado responsável pela defesa do senador Sergio Moro (União Brasil-PR) no caso de cassação de mandato, renunciou à defesa. Esta mudança ocorre no auge dos processos enfrentados por Moro no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR).
Gaião, ao deixar o cargo, enfatizou seu direito à “eventual verba honorária de sucumbência ou êxito, proporcionais ao período de atuação” – uma declaração que destaca as complexidades jurídicas e financeiras envolvidas no caso.
No TRE-PR Moro está enfrentando duas ações – uma movida pela federação PT/PV/PCdoB e outra pelo PL do Paraná. Esses processos carregam o peso da possibilidade de cassação de mandato, uma situação que exige a presença completa dos membros da Corte, conforme a regulamentação do TRE.
No entanto, um elemento crítico do julgamento está prestes a mudar. O mandato do magistrado Thiago Paiva dos Santos, representante da classe dos advogados, está terminando em 23 de janeiro. Além disso, em 27 de janeiro, dois substitutos da mesma classe – José Rodrigo Sade e Roberto Aurichio Junior – também concluem suas participações. Esta transição de membros poderia influenciar o andamento e os resultados dos processos.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) já recebeu uma lista tríplice do TRE, aguardando aprovação. A decisão final, no entanto, repousa nas mãos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que indicará o sucessor de Thiago Paiva. Essa escolha, sem dúvida, terá um impacto substancial no desfecho do caso Moro.
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