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ALERTA: Na ONU, Lula acusa Israel de genocídio e reforça apoio à criação do Estado Palestino




Durante a Conferência Internacional de Alto Nível para a Solução Pacífica da Questão Palestina, realizada na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova York, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou as ações de Israel na Faixa de Gaza e defendeu enfaticamente a criação do Estado Palestino. O evento, convocado por França e Arábia Saudita, antecedeu a abertura da Assembleia Geral da ONU e reuniu líderes mundiais em torno da proposta de uma solução de dois Estados.


Em seu discurso, Lula afirmou que “não há palavra mais apropriada para descrever o que está acontecendo em Gaza do que genocídio”. Além disso, acusou Israel de promover uma “limpeza étnica” e de tentar aniquilar o sonho palestino de soberania nacional.


Lula também criticou o funcionamento do Conselho de Segurança da ONU, classificando o poder de veto dos membros permanentes como uma “tirania” que sabota a missão da organização de evitar atrocidades. “O conflito entre Israel e Palestina é símbolo maior dos obstáculos enfrentados pelo multilateralismo”, declarou.


O presidente brasileiro reiterou o apoio à criação do Estado Palestino como forma de corrigir uma “assimetria que compromete o diálogo e obstrui a paz”. Segundo ele, um Estado se fundamenta em três pilares — território, população e governo — todos sistematicamente solapados no caso palestino. Lula defendeu o empoderamento da Autoridade Palestina e condenou a expansão de assentamentos ilegais por Israel.


Lula anunciou que o Brasil manterá suspensas as exportações de materiais de defesa que possam ser usados nos ataques a Gaza e reforçará o controle sobre a importação de produtos oriundos de assentamentos israelenses na Cisjordânia. O país ainda decidiu integrar o processo movido pela África do Sul contra Israel na Corte Internacional de Justiça, que acusa o governo israelense de crimes contra a humanidade.


Apesar das críticas a Israel, Lula também condenou os atos terroristas cometidos pelo Hamas, classificando-os como “inaceitáveis”. No entanto, enfatizou que o direito à defesa não justifica a “matança indiscriminada de civis”, citando o número de crianças mortas e a destruição de lares palestinos como evidências de violações graves aos direitos humanos.


Durante conferência também aconteceu um reconhecimento oficial do Estado Palestino por países como França, Reino Unido, Portugal, Austrália e Canadá. Lula saudou essas iniciativas e relembrou que o Brasil já havia reconhecido a Palestina em 2010.


“Tanto Israel quanto a Palestina têm o direito de existir. Assegurar o direito de autodeterminação da Palestina é um ato de justiça e um passo essencial para restituir a força do multilateralismo e recobrar nosso sentido coletivo de humanidade”, endossou Lula.

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