
Desde o dia 1º de maio, Amália estava sob cuidados intensivos após ser hospitalizada para a retirada de um nódulo no pâncreas. O tratamento exigiu uma segunda operação, referida pelos médicos como “reabordagem cirúrgica”. Na última sexta-feira, ela foi submetida a um procedimento de rádio intervenção, conforme informado no último boletim médico do hospital.
A notícia de seu falecimento foi anunciada pelo perfil Bolsonaro.tv no Instagram.
A história de Amália Barros inspirou a Lei nº 14.126/2021 que classifica a visão monocular como deficiência sensorial que foi sancionada no governo de Jair Bolsonaro. Aliás, lei que ficou conhecida como Lei Amália Barros. Sua luta assegurou à pessoa com visão monocular os mesmos direitos e benefícios previstos na legislação para a pessoa com deficiência. Após perder um rim e um olho, a jornalista abriu um instituto social, ajudou milhares de pessoas, deu o nome a uma lei e lançou o livro ‘Se Enxerga’, onde ela conta sua emocionante trajetória de vida. Amália dormiu enxergando e acordou cega, por conta de uma infecção chamada toxoplasmose.
Aos 20 anos perdeu a visão do olho esquerdo e, depois de 15 cirurgias, passou a usar prótese. Amália também enfrentou a retirada de um rim. Como ela gosta de brincar: “sem um olho, sem um rim, mas completa”.
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