Belém tem obras inacabadas antes da COP-30

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Belém nas vésperas da COP-30 foi possível constatar que parte das obras ainda em estavam andamento, levantando questionamentos sobre a preparação da cidade para receber líderes mundiais. Parte das estruturas essenciais seguem em fase final de execução, o que tem gerado apreensão quanto à imagem que o Brasil pretende projetar durante o evento climático.

Na chamada “zona azul” da ONU, espaço reservado para negociações e reuniões da Cúpula de Líderes, operários ainda trabalhavam na montagem das estruturas na véspera da abertura oficial, nesta quarta-feira, 5.

Além da área destinada às plenárias, espaços de convivência e recepção dos líderes também estavam em fase de finalização. A secretaria extraordinária da COP-30, responsável pela organização, foi questionada sobre os atrasos, mas não respondeu.

A cidade de Belém recebeu diversas obras de revitalização em vias estratégicas. A Avenida Duque de Caxias, por exemplo, foi requalificada com calçadas, ciclovias e áreas de lazer, integrando o projeto de pavimentação de mais de 300 ruas e avenidas dentro do chamado “Polígono da COP” G1. No entanto, outras intervenções seguem em andamento, o que reforça a percepção de que parte da infraestrutura urbana não estará plenamente concluída até o início da conferência.

Com a proximidade da COP-30, o governo federal decretou o emprego das Forças Armadas em Belém para reforçar a segurança. Militares passaram a ocupar pontos estratégicos da cidade, em paralelo às obras ainda em execução Jornal O Sul. A medida busca garantir tranquilidade durante a chegada das delegações internacionais e minimizar riscos em meio ao cenário de obras incompletas.

A realização da COP-30 em Belém é considerada estratégica para destacar a Amazônia como centro das discussões climáticas globais. Contudo, os atrasos nas obras podem comprometer a narrativa de preparação e organização. A expectativa é que, mesmo com ajustes de última hora, o evento consiga cumprir sua função diplomática e política, mas a situação expõe fragilidades na gestão logística e urbana.

Em resumo: Belém recebe a COP-30 com parte das obras ainda inacabadas, especialmente nas áreas destinadas às negociações e na infraestrutura urbana. Apesar das inaugurações pontuais, como a da Avenida Duque de Caxias, a cidade segue em ritmo acelerado de ajustes, enquanto a segurança foi reforçada para compensar eventuais falhas estruturais.