Em uma nota divulgada na última quinta-feira (21), a defesa do general Walter Souza Braga Netto criticou duramente o vazamento de informações sobre seu indiciamento pela Polícia Federal (PF) antes que ele fosse oficialmente notificado. Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-candidato a vice-presidente na chapa de Jair Bolsonaro em 2022, foi indiciado junto com outras 36 pessoas por suspeita de crimes como abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa.
Os advogados de Braga Netto afirmaram que as partes interessadas no processo deveriam ter acesso às informações antes da imprensa. "A Defesa técnica do General Walter Souza Braga Netto destaca e repudia veementemente, e desde logo, a indevida difusão de informações relativas a inquéritos, concedidas 'em primeira mão' a determinados veículos de imprensa em detrimento do devido acesso às partes diretamente envolvidas e interessadas", diz a nota.
O inquérito, que também envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, foi encaminhado à Procuradoria Geral da República e ao Supremo Tribunal Federal. Todos os indiciados negam as acusações.
A defesa de Braga Netto aguarda o recebimento oficial dos elementos informativos para adotar um posicionamento formal e fundamentado.
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