Braga Netto nega conspiração contra Bolsonaro e reafirma lealdade
- Luana Valente
- 23 de nov. de 2024
- 1 min de leitura

Em meio a investigações da Polícia Federal (PF) sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022, o general Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil de Jair Bolsonaro, negou categoricamente qualquer envolvimento em planos de traição ou assassinato de autoridades. Em uma declaração pública feita neste sábado (23), Braga Netto afirmou que sempre manteve lealdade ao ex-presidente Bolsonaro e que as acusações contra ele são infundadas e fantasiosas.
Braga Netto, que foi indiciado pela PF junto com Bolsonaro e outras 35 pessoas, é acusado de participar de uma reunião em sua residência onde teria sido discutido um plano para impedir a posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Segundo a PF, o plano incluía ações extremas, como o assassinato de Lula, do então vice-presidente eleito Geraldo Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em sua defesa, Braga Netto publicou uma nota em suas redes sociais, destacando que "nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém". Ele classificou as alegações como "tese fantasiosa e absurda" e reafirmou seu compromisso com a ética e a legalidade ao longo de sua carreira.
A defesa do general também enfatizou que ele sempre agiu dentro dos limites legais e constitucionais, e que a verdade dos fatos será esclarecida através do devido processo legal. "A observância dos ritos do devido processo legal elucidará a verdade dos fatos e as responsabilidades de cada um dos envolvidos", afirmou a nota.
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