Em uma movimentação diplomática delicada, autoridades chinesas solicitaram que a primeira-dama do Brasil, Rosângela da Silva, conhecida como Janja, não participe do encontro bilateral entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente chinês Xi Jinping. A reunião está marcada para ocorrer em breve, e a solicitação foi feita diretamente ao Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil.
Segundo fontes, a preocupação dos diplomatas chineses está relacionada às "intromissões" de Janja em assuntos governamentais, que foram documentadas em um dossiê preparado pelos chineses. Eles expressaram o desejo de evitar qualquer improviso além dos protocolos estabelecidos para a visita, enfatizando a necessidade de manter a agenda bilateral restrita aos presidentes e seus assessores diretos.
A iminente visita de Xi Jinping ao Brasil é vista como uma oportunidade crucial para fortalecer os laços entre os dois países, especialmente em áreas como comércio e investimentos. No entanto, a exclusão de Janja das reuniões fechadas pode gerar tensões diplomáticas e repercussões políticas internas.
O Itamaraty ainda não se pronunciou oficialmente sobre o pedido, mas a situação destaca a complexidade das relações diplomáticas e a importância de seguir protocolos rigorosos em encontros de alto nível.
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