Conselheiro de Trump chama Moraes de “ditador” e convoca apoiadores para ato no Brasil
- Luana Valente

- 6 de set.
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Em meio ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF), o conselheiro de campanha de Donald Trump, Jason Miller, intensificou sua retórica contra o ministro Alexandre de Moraes, classificando-o como “ditador” e conclamando apoiadores a se manifestarem no ato de 7 de Setembro.
A declaração foi publicada por Miller em seu perfil na rede social X (antigo Twitter), onde afirmou que “o mundo vai perceber que o Brasil está mais uma vez sob um regime ditatorial… liderado por Alexandre de Moraes”. O conselheiro também acusou o magistrado de ameaçar “a liberdade e a democracia” e declarou: “Jamais nos calaremos enquanto esse ditador estiver destruindo a liberdade e a democracia”.
A convocação ocorre no contexto do julgamento de Bolsonaro e outros réus por tentativa de golpe de Estado, processo conduzido por Moraes como relator. O conselheiro norte-americano, que já esteve envolvido em polêmicas anteriores no Brasil — incluindo uma detenção pela Polícia Federal em 2021 durante investigação sobre incitação a atos antidemocráticos — voltou a se posicionar publicamente contra o STF.
Miller também defende, ao lado do deputado Eduardo Bolsonaro, a imposição de sanções por parte do governo dos Estados Unidos contra autoridades brasileiras envolvidas no julgamento de Bolsonaro e na recusa à anistia dos condenados pelos atos de 8 de janeiro.
A escalada de críticas coincide com medidas já adotadas pela gestão Trump, como a suspensão de vistos de ministros do STF e a aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, que permite sanções a indivíduos acusados de violar direitos humanos.






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