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“Corruptos se protegem”: Imprensa peruana critica decisão de Lula sobre asilo concedido a Nadine Heredia


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A concessão de asilo político à ex-primeira-dama do Peru, Nadine Heredia, pelo governo brasileiro, liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, gerou uma onda de críticas na imprensa peruana. Heredia, condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro em um caso envolvendo a empreiteira brasileira Odebrecht, chegou ao Brasil no quarta-feira (16), após se refugiar na Embaixada do Brasil em Lima.


Jornais como o "Diario Trome" e o "Correo" destacaram o episódio com manchetes contundentes, como "Entre corruptos, se protegem", criticando a decisão brasileira como um retrocesso no combate à corrupção na América Latina.


O ex-chanceler peruano Francisco Tudela também classificou o asilo como irregular, afirmando que Heredia não se qualificava para tal benefício.


O governo brasileiro justificou a medida com base em razões humanitárias, citando a saúde de Heredia e a necessidade de proteger seu filho menor de idade, que estaria desamparado devido à prisão do pai, o ex-presidente Ollanta Humala. Apesar disso, organizações como a Transparência Internacional questionaram o impacto da decisão na credibilidade do Brasil no combate à corrupção.


A repercussão do caso evidencia tensões diplomáticas e levanta debates sobre os critérios para concessão de asilo político, especialmente em casos envolvendo figuras públicas condenadas por corrupção.


Quem é Nadine Heredia?


Nadine Heredia é uma figura política peruana de destaque, conhecida por seu papel como ex-primeira-dama do Peru durante o mandato de seu marido, Ollanta Humala, entre 2011 e 2016. Nascida em Lima, ela estudou Comunicação Social e Sociologia, além de ter uma carreira ativa na política. Junto com Humala, fundou o Partido Nacionalista Peruano em 2005, onde desempenhou um papel central, chegando a presidir o partido entre 2013 e 2016.


Heredia esteve envolvida em investigações de corrupção relacionadas ao caso Odebrecht, sendo acusada de receber fundos ilícitos para financiar campanhas eleitorais. Em 2025, foi condenada a 15 anos de prisão por lavagem de dinheiro, mas buscou asilo político no Brasil, alegando razões humanitárias, como sua saúde e a proteção de seu filho menor de idade.



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