
O ex-presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), avalia ser prematuro decidir definitivamente se será candidato ao governo de Minas Gerais em 2026, mesmo que aceite um ministério no governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O petista deseja um palanque no Estado em dois anos, mas Pacheco prefere não disputar uma eleição sem chance real de vitória.
Pacheco, que tirará férias e só retornará a Brasília após o Carnaval, no início de março, não decidirá sobre a oferta de um ministério antes dessa data.
Ele considera que poderá assumir um ministério em 2025 e ficar no cargo até 2026, quando analisará a conjuntura política nacional e mineira para decidir se será candidato. O presidente do Senado aguarda contato direto de Lula para esclarecer sua posição.
O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), e o líder governista no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), já sondaram Pacheco sobre a possibilidade de assumir um ministério e concorrer em 2026.
Lula, por sua vez, já expressou o desejo de que Pacheco seja governador de Minas Gerais em 2026, afirmando que o senador é uma grande personalidade pública do Estado.
Representantes da construção civil, mineração e energia também incentivaram Pacheco a aceitar a proposta do petista, avaliando que ele traria mais previsibilidade para um futuro governo mineiro. Pacheco ainda não deu uma resposta definitiva, mas a decisão sobre sua candidatura dependerá da conjuntura política e econômica do governo petista.
“Quem está na política e diz que não tem vontade de comandar o seu Estado, não está falando a verdade. É obvio que isso é um desejo, é um sonho de qualquer político do seu Estado. É um sonho antigo de governar o meu Estado [Minas Gerais]. Se isso se concretizará ou não, depende de muitas variáveis”.
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