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Descaso?: Falta de assinaturas faz declinar CPI na Alepa para apurar exploração infantil no Arquipélago do Marajó


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Com apoio de apenas nove dos 41 de parlamentares atuantes na Assembleia Legislativa do Estado Pará (Alepa), declina a possibilidade de instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito- CPI, para o levantamento e respectiva investigação das denúncias de exploração de crianças e adolescentes no Arquipélago do Marajó.


A realidade que assola o Polo de Ilhas marajoaras veio de novo a tona, ainda em fevereiro deste, logo após viralizar a canção Evangelho de Fariseus na voz da jovem Aymeê, em que expôs a situação durante apresentação na programa Dom Reality.


Antigos e novos casos de exploração infantil foram expostos e ganharam mais notoriedade com a ida do jornalista Roberto Cabrini, em que realizou um assíduo trabalho de investigação, onde no primeiro dia na região se deparou com várias ocorrências de violências e abusos sexu@is contra crianças e adolescentes.


Nem mesmo o tema de grande vulnerabilidade e ao mesmo tempo complexidade já divulgado mundialmente foi capaz de sensibilizar os deputados do Pará. Vale frisar que a ampla bancada da Alepa atua em apoio ao governador MDBista Helder Barbalho.


Entre os deputados que endossaram para a promoção da CPI estão: Rogério Barra (PL), Toni Cunha (PL), Neil (PL), Wescley Tomaz (Avante), Thiago Araújo (Cidadania), Aveilton Souza (PSD), Bob Fllay (PRD), Erick Monteiro (PSDB) e Fábio Figueiras (PSB).


Outra ocorrência no mínimo intrigante foi a do deputado Josué Paiva (Republicanos), em que havia endossado com o pedido da CPI, porém, horas depois encaminhou um ofício ao deputado Toni Cunha solicitando a retirada de seu apoio, com a justificativa de que optou por pela participação de "outro pedido de matéria".


Denúncias sobre abuso sexual, pedofilia e outros crimes em Marajó têm sido feitas há mais de 15 anos, sendo citadas, inclusive, na CPI da Pedofilia de 2008, no Senado Federal. A comissão foi presidida pelo senador Magno Malta (PL-ES).

Em 2019, a então ministra da Família e Direitos Humanos, Damares Alves, também destacou sobre um grande esquema de tráfico e prostituição de menores.


Decorrente disso, no governo de Jair Bolsonaro foi criado e implantado na região o programa "Abrace o Marajó". O projeto social visava trabalhar com ações para combate a fome, tendo em vista como a principal causa das práticas de exploração sexu@l.


Na contramão do descaso promovido pela politicagem no Pará, o Congresso Nacional entrou com o pedido para que haja a CPI, e assim, fazer uma investigação técnica das inúmeras ocorrências de pedofilia no complexo de ilhas, no Marajó. A iniciativa já conta com quase 100 assinaturas. Para que o pedido seja formalizado, são necessárias, no mínimo, 171 assinaturas.


Em nota, o líder do Partido Liberal (PL) na Alepa, deputado Rogério Barra, disse que os parlamentares que apoiaram a instauração da CPI vão continuar denunciando os casos.


“As denúncias de tráfico de pessoas, pedofilia e outros crimes deploráveis, são sérias, o irônico dessa situação é que o Brasil, por meio do congresso, deve formalizar a CPI para investigar os casos”, disse Barra, em comunicado. E aqui do Pará, diante da negligência de deputados da base de apoio do governo, nós continuaremos denunciando os casos e observando os problemas do poder público que não consegue atender dignamente a população da Ilha do Marajó.”


Entre os parlamentares que já estão se mobilizando para debater o tema no Plenário da Câmara, é o deputado federal Zé Trovão (PL-SC), que apresentou um requerimento pedindo ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a realização de uma Comissão Geral.


O senador Magno Malta (PL-ES), também propôs tratar sobre o caso, através da instalação de uma CPI.



*Com informações da Revista Oeste


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