Dez anos após a morte de Eduardo Campos, família ainda busca respostas
- Luana Valente
- 13 de ago. de 2024
- 2 min de leitura

Na manhã de 13 de agosto de 2014, o Brasil foi abalado pela trágica notícia da morte de Eduardo Campos, então candidato à Presidência da República pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). O acidente aéreo em Santos, litoral de São Paulo, não apenas tirou a vida de Campos, mas também de outras seis pessoas que estavam a bordo da aeronave Cessna 560XL Citation Excel.
Passados dez anos, a família de Eduardo Campos ainda busca respostas sobre as causas do acidente. A viúva, Renata Campos, e os filhos têm se dedicado a preservar o legado político e afetivo do ex-governador de Pernambuco. No entanto, o irmão de Eduardo, Antônio Campos, tem sido uma voz ativa na busca por esclarecimentos. Ele questiona as conclusões dos relatórios oficiais e acredita que a queda do avião pode ter sido provocada por terceiros.
Em 2019, o Ministério Público Federal arquivou o caso sem especificar a causa exata do acidente, o que deixou a família insatisfeita. Antônio Campos, que atualmente é candidato a prefeito de Olinda, continua a pressionar por novas investigações, alegando que o relatório do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) é tecnicamente falho e o da Polícia Federal inconclusivo.
A mãe de Eduardo, Ana Arraes, ex-ministra do Tribunal de Contas da União, também busca justiça, embora evite falar publicamente sobre a morte do filho. Aos 77 anos, ela ainda carrega as cicatrizes emocionais do trágico evento.
Enquanto isso, a memória de Eduardo Campos permanece viva na política brasileira, com seus filhos seguindo seus passos e mantendo viva a chama de seu legado. A busca por respostas continua, alimentada pela dor da perda e pela determinação de esclarecer os fatos que levaram àquela fatídica manhã de agosto de 2014.
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