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Durante megaoperação no Rio de Janeiro, polícia apreende fuzis das Forças Armadas da Venezuela, Argentina e Peru


Reprodução
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Em uma das maiores ações policiais da história do Rio de Janeiro, realizada na terça-feira, 28 de outubro de 2025, nos complexos do Alemão e da Penha, a Polícia Civil e Militar apreendeu 93 fuzis, entre eles armamentos identificados como pertencentes às Forças Armadas da Venezuela, Argentina e Peru.


Arsenal internacional em mãos do crime organizado


A operação, que mobilizou cerca de 2.500 agentes, tinha como objetivo desarticular a cúpula do Comando Vermelho e cumprir mandados de prisão. O delegado Vinícius Domingos, responsável pela investigação, revelou que dezenas de fuzis apreendidos possuem marcas e registros de forças militares estrangeiras, incluindo:


• Dois fuzis FAL com identificação das Forças Armadas Venezuelanas

• Um fuzil G3 vinculado à Força Armada do Peru

• Um fuzil FAL com marcas das Forças Armadas Argentinas

• *Dois fuzis com marcas das Forças Armadas Brasileiras



Além disso, foram encontrados armamentos de diversas origens: 11 fuzis da família G3 (alemã), 16 da plataforma K47 (russa), 13 de fabricação belga e outros de origem americana. Segundo o delegado, mais de 90% dos fuzis de plataforma R são falsificados, embora mantenham capacidade letal.


Impacto e desdobramentos


A operação resultou em 64 mortos, incluindo quatro policiais, e 81 prisões. O governador Cláudio Castro anunciou que solicitará ao governo federal a transferência de dez lideranças criminosas para presídios federais de segurança máxima.


A presença de armamento militar estrangeiro levanta preocupações sobre o tráfico internacional de armas e a vulnerabilidade das fronteiras sul-americanas. A polícia investiga como essas armas chegaram às mãos de facções criminosas no Brasil e se há envolvimento de redes transnacionais.


Contexto regional


A apreensão de armamentos com origem em forças militares estrangeiras não é inédita, mas a diversidade e quantidade encontradas nesta operação chamam atenção. Especialistas apontam que conflitos internos, corrupção e desvio de material bélico em países vizinhos podem estar alimentando o mercado ilegal de armas no Brasil.


A operação reforça o alerta sobre a necessidade de cooperação internacional para o controle de armamentos e o combate ao tráfico transfronteiriço.


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