As empresas estatais brasileiras enfrentam um déficit histórico de R$ 7,2 bilhões entre janeiro e agosto de 2024, conforme dados do Banco Central. Este é o maior rombo registrado desde o início da série histórica em 2002.
O déficit é composto por contas negativas tanto de empresas federais quanto estaduais. As estatais federais registraram um déficit de R$ 3,3 bilhões, enquanto as estaduais acumularam R$ 3,8 bilhões no vermelho. Este cenário reflete um desequilíbrio significativo nas finanças públicas, uma vez que as estatais são controladas pelo governo e seus déficits precisam ser cobertos pelo Tesouro Nacional.
A situação é preocupante, pois o governo federal pode ser obrigado a destinar mais recursos para cobrir esses déficits, o que pode resultar em maior endividamento do país e menos investimentos em áreas essenciais como saúde, educação e infraestrutura. Além disso, o déficit das estatais coloca em risco a meta fiscal do governo de zerar o déficit público em 2024 e 2025.
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