
Uma força-tarefa da Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) está investigando ao menos 13 policiais, sendo oito militares e cinco civis, por suspeita de envolvimento na execução do empresário Antônio Vinicius Gritzbach. O crime ocorreu na última sexta-feira (8), no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos.
Gritzbach, que era delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), foi morto a tiros por dois homens encapuzados e armados com fuzis. Além do empresário, um motorista de aplicativo também foi atingido e morreu, e outras três pessoas ficaram feridas.
A investigação aponta que os policiais suspeitos estavam envolvidos na escolta do empresário e também foram denunciados por ele em um acordo de delação premiada homologado pela Justiça em março deste ano. Gritzbach havia acusado os agentes de segurança de extorsão e corrupção.
A SSP afastou os policiais suspeitos e está apurando a participação de outros envolvidos, incluindo um agente penitenciário e membros da facção criminosa que Gritzbach delatou. A força-tarefa busca identificar os mandantes e executores do crime, que está sendo tratado como homicídio e lesão corporal.
A morte de Gritzbach levanta questões sobre a segurança de delatores e a integridade das forças de segurança pública, destacando a necessidade de uma investigação rigorosa e transparente para esclarecer os fatos e responsabilizar os culpados.
Comments