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Governo Trump anuncia fim da cultura “woke” nas Forças Armadas dos EUA


EFE/EPA/SHAWN THEW
EFE/EPA/SHAWN THEW

Em um encontro emergencial realizado na base do Corpo de Fuzileiros Navais em Quantico, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o secretário da Guerra, Pete Hegseth, anunciaram uma série de mudanças estruturais nas Forças Armadas, marcando o fim da chamada “cultura woke” dentro das instituições militares americanas.


Durante o discurso, Hegseth criticou duramente políticas de diversidade, inclusão e representatividade adotadas em administrações anteriores, classificando-as como responsáveis por uma “decadência institucional”. Segundo ele, a nova diretriz visa restaurar o “espírito guerreiro” e eliminar práticas que, em sua visão, enfraquecem a coesão e a eficácia operacional das tropas.


Entre as principais medidas anunciadas estão:


• Testes físicos com padrão masculino ou neutro: Todos os militares, independentemente de gênero, deverão cumprir os mesmos requisitos físicos que já eram exigidos dos homens. Hegseth afirmou que “se as mulheres conseguirem, excelente. Se não, é o que é”.

• Exigência de altura e peso: O secretário declarou que soldados e oficiais acima do peso serão submetidos a exames físicos semestrais. “É completamente inaceitável ver generais e almirantes gordos nos corredores do Pentágono”, disse.

• Regras rígidas de aparência: Barbas, cabelos longos e outras expressões individuais foram proibidas. “Não temos um exército cheio de pagãos nórdicos”, afirmou Hegseth.

• Revisão de políticas disciplinares: O Departamento de Guerra flexibilizará regras sobre “liderança tóxica”, bullying e trotes, devolvendo maior autonomia aos comandantes.

• Promoções baseadas em mérito: Hegseth criticou promoções por critérios raciais ou de gênero, defendendo que a liderança militar deve ser pautada exclusivamente por capacidade operacional.


Trump endossou as declarações do secretário, afirmando que as Forças Armadas devem ser uma “máquina de combate e vitória”, e não uma instituição voltada a proteger sentimentos. “Não seremos politicamente corretos quando se trata de defender a liberdade americana”, declarou o presidente.


A convocação de centenas de oficiais de alta patente, incluindo generais vindos de zonas de conflito, foi feita com poucos dias de antecedência e sem divulgação prévia do tema, gerando especulações sobre o caráter sigiloso e urgente da reunião.


As mudanças anunciadas provocaram reações dentro e fora das Forças Armadas, especialmente entre defensores de políticas de inclusão. A administração Trump, no entanto, promete seguir com reformas que, segundo ela, fortalecerão a capacidade bélica e a disciplina militar.



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