“Humilhação”, desabafa Carlos Bolsonaro ao criticar escolta policial em traslado de Jair Bolsonaro ao hospital
- Luana Valente

- 14 de set.
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O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) classificou como “humilhação” o esquema de escolta policial que acompanhou seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ao Hospital DF Star, em Brasília, na manhã deste domingo. A operação foi ordenada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e envolveu um comboio com mais de 20 agentes armados com fuzis e cerca de 10 batedores.
Carlos, que acompanhou o pai durante o procedimento médico para retirada de lesões cutâneas, publicou nas redes sociais críticas contundentes à ação das forças de segurança. “Estou com meu pai e presencio a continuidade do maior circo armado da história do Brasil”, escreveu. Segundo ele, a lentidão do comboio e a presença ostensiva de policiais visavam “promover a humilhação de um homem honesto”.
No hospital, o vereador também denunciou o que chamou de vigilância excessiva: “Homens fardados e armados vigiam como se um senhor de 70 anos pudesse fugir por uma janela, assim como fazem em sua prisão domiciliar”, afirmou. Carlos acusou as autoridades de tentar fragilizar e expor o ex-presidente, dizendo que o episódio representa um “método de abate” e que “querem matar Jair Bolsonaro de um jeito ou de outro”.
Jair Bolsonaro está em prisão domiciliar desde agosto, após ser condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado. A saída para o hospital foi autorizada judicialmente, e o procedimento médico — realizado sob sedação e anestesia local — transcorreu sem intercorrências. Segundo boletim médico, foram retiradas oito lesões de pele, e o ex-presidente apresentou quadro de anemia por deficiência de ferro e imagem residual de pneumonia por broncoaspiração.






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