
O estado de São Paulo enfrenta uma grave crise de incêndios que já colocou 48 cidades em alerta máximo. Até o momento, três pessoas foram presas sob a acusação de provocar queimadas criminosas, conforme informações divulgadas pelo governo estadual.
Os incêndios, que começaram na última sexta-feira (23), já destruíram mais de 20 mil hectares e forçaram a evacuação de mais de 800 pessoas. A situação é agravada pelas condições climáticas adversas, incluindo ventos fortes, baixa umidade relativa do ar e altas temperaturas.
O governador Tarcísio de Freitas anunciou a manutenção de um gabinete de crise em Ribeirão Preto, uma das regiões mais afetadas. "Estamos mobilizando todos os recursos disponíveis para combater esses incêndios e proteger a população", afirmou o governador em coletiva de imprensa.
As prisões ocorreram nas regiões de São José do Rio Preto e Batatais. Um dos detidos, identificado como Alessandro Arantes, de 42 anos, foi preso em flagrante enquanto ateava fogo em uma área de mata. Arantes, que possui passagens por roubo, furto e homicídio, é suspeito de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC) e teria gravado um vídeo comemorando a ação criminosa.
O governo federal também está colaborando com a operação, enviando sete aeronaves das Forças Armadas para ajudar no combate às chamas. Além disso, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros estão utilizando mais de 3 mil veículos, incluindo caminhões-pipa e viaturas, para controlar os focos de incêndio.
A Defesa Civil Estadual informou que, na manhã desta segunda-feira (26), não havia novos focos de incêndio ativos. No entanto, a situação permanece crítica, e as autoridades continuam em alerta máximo para evitar novos incidentes.
A população das áreas afetadas está sendo orientada a seguir as instruções das autoridades e a evitar qualquer atividade que possa gerar faíscas ou chamas, contribuindo assim para a prevenção de novos focos de incêndio.
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