
Na abertura da cúpula do G20, realizada no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (18), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva destacou a urgência de combater a fome e a pobreza global. Em seu discurso, Lula afirmou que o Brasil está comprometido em sair do mapa da fome até 2026, mencionando a criação da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza como um passo crucial nessa direção.
No entanto, a veracidade dos dados apresentados pelo presidente tem sido questionada. Lula mencionou que, segundo a FAO, 733 milhões de pessoas no mundo ainda sofrem de subnutrição, comparando esse número às populações combinadas de vários países, incluindo o Brasil. Críticos apontam que, embora a fome seja um problema real e urgente, os números apresentados podem não refletir com precisão a situação atual no Brasil, onde políticas recentes têm sido alvo de debate e controvérsia.
O discurso de Lula enfatizou que a fome não é um fenômeno natural, mas sim o resultado de decisões políticas que perpetuam a exclusão social. Ele conclamou os líderes globais a agirem com coragem para enfrentar esse desafio, destacando que o mundo produz alimentos suficientes para todos, mas a má distribuição e as desigualdades impedem que esses recursos cheguem a quem mais precisa.
A cúpula do G20 vai até terça-feira (19), com líderes das maiores economias do mundo discutindo soluções para questões globais urgentes, incluindo a fome, a pobreza e as mudanças climáticas.
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