
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrenta críticas devido à falta de encontros privados com sete de seus 38 ministros, segundo levantamento recente. Esses ministros não foram recebidos pelo presidente há mais de 100 dias, conforme registros da agenda oficial. Entre os ministros mais afastados estão General Amaro, do Gabinete de Segurança Institucional, que não se reúne com Lula há 322 dias, e André de Paula, da Pesca, com um hiato de 139 dias.
A ausência de reuniões privadas tem gerado insatisfação entre alguns chefes de ministérios, que alegam dificuldades em despachar diretamente com o presidente. Essa situação ocorre em meio a uma reforma ministerial em andamento, o que intensifica as críticas sobre um possível isolamento do presidente.
Por outro lado, ministros de pastas consideradas estratégicas, como Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais), têm sido frequentemente recebidos por Lula. Esses encontros refletem a prioridade dada a áreas cruciais para a articulação política e econômica do governo.
A situação levanta questionamentos sobre a gestão de prioridades no governo e o impacto dessa dinâmica na eficiência administrativa. Enquanto isso, a popularidade de Lula enfrenta desafios, com índices de desaprovação superando 50% em seu mandato.
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