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Líder da oposição na Câmara é alvo da PF em nova fase de operação sobre 8 de janeiro

Foto do escritor: Luana Valente Luana Valente

Pelas redes sociais, o deputado Carlos Jordy disse ser alvo de perseguição às vésperas da eleição municipal



O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) é alvo de mandados de busca e apreensão, realizados nesta quinta-feira (18), pela Polícia Federal, no âmbito da 24ª fase da operação Lesa Pátria, que investiga os ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023, afirmou o próprio parlamentar.


Jordy disse ser alvo de uma perseguição às vésperas da eleição municipal, na qual é pré-candidato à prefeitura de Niterói (RJ).

“Busca e apreensão da PF por determinação de Alexandre de Moraes. Operação Lesa Pátria. Uma medida autoritária, sem fundamento, sem indício algum, que somente visa perseguir, intimidar e criar narrativa às vésperas de eleição municipal”, escreveu o parlamentar em sua conta no Instagram.


“Isso é a verdadeira constatação que nós estamos vivendo uma ditadura”, afirmou ele em vídeo publicado na mesma rede, no qual nega ter incitado os ataques de 8 de janeiro.


Duas fontes com conhecimento do assunto confirmaram à Reuters que Jordy foi alvo da operação e uma delas afirmou que o gabinete do parlamentar na Câmara dos Deputados em Brasília também foi alvo de busca, determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).


Jordy é líder da oposição ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara dos Deputados. O parlamentar integra o grupo de aliados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na casa legislativa.


Em nota sem citar o nome de Jordy, a Polícia Federal informou que a nova fase da operação visa “identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano passado, no interior do Estado do Rio de Janeiro”.


A corporação afirma ainda que cumpre 10 mandados de busca e apreensão, sendo oito no Rio e dois no Distrito Federal.

“Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa e incitação ao crime”, disse a PF em nota.

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